Aperto de Mãos O Que Há Por Trás Desse Gesto

Aperto de Mãos O Que Há Por Trás Desse Gesto

A História por Trás do Aperto de Mãos: Como Esse Gesto Simples Se Tornou um Símbolo de Confiança

O aperto de mãos é tão comum que nem pensamos em sua origem. Ele está presente em acordos comerciais, entrevistas de emprego, e até nas suas tentativas falhas de parecer formal com aquele tio que nunca sai do churrasco. Mas já parou para pensar como um gesto simples como esse virou sinônimo de confiança?

Uma “mãozinha” da História

Acredita-se que o aperto de mãos tenha começado lá na Grécia Antiga, por volta do século 5 a.C. Mas não pense que o objetivo era apenas ser simpático. Na verdade, a ideia era bem mais prática: demonstrar que não havia armas nas mãos. Sim, o seu cumprimento caloroso de hoje tinha a intenção de garantir que você não fosse esfaqueado. Imagine chegar em uma reunião de negócios e, antes de assinar o contrato, mostrar que não está armado. Era praticamente o que acontecia!

Já entre os romanos, o aperto de mãos era mais elaborado. Ao invés de pegar na mão da pessoa, eles seguravam os antebraços uns dos outros. Era um “confere” de que não havia lâminas escondidas nas mangas. Moderno, não? Hoje em dia, a máxima é “confiança é tudo”, mas antigamente era “confiança é não ter uma adaga na manga”.

O gesto que atravessou o tempo

Ao longo dos séculos, o aperto de mãos foi, gradualmente, adquirindo novos significados. Por exemplo, na Idade Média, os cavaleiros costumavam bater as mãos um no outro para mostrar que suas espadas estavam guardadas. Esse gesto, por sua vez, era uma maneira de garantir que a conversa pudesse acontecer sem interrupções fatais, o que, convenhamos, era uma grande vantagem em uma época marcada por duelos e batalhas frequentes em praticamente cada esquina.

No século XVII, a prática começou a se popularizar de forma mais formal entre os Quakers, na Inglaterra. Esse grupo religioso via o aperto de mãos como um símbolo de igualdade. Ao contrário das reverências ou dos beijos em anéis, como faziam os nobres, os Quakers acreditavam que todos eram iguais. Portanto, o aperto de mãos representava essa simplicidade e rejeitava os gestos que denotavam hierarquia ou superioridade.

O aperto de mãos no século XXI

Hoje, apertar as mãos é quase um reflexo. Usamos esse gesto para selar acordos, fazer amizades ou, em algumas culturas, como um sinal de respeito. No ambiente de trabalho, ele é a chave para iniciar uma boa primeira impressão (só não exagere na força ninguém quer ser lembrado como o “quebrador de ossos”).

E se você acha que o aperto de mãos é universal, engana-se! Em muitos países asiáticos, por exemplo, a reverência ainda é preferida, e o aperto de mãos pode ser visto como algo muito íntimo. Já em algumas tribos africanas, cumprimentar envolve gestos mais elaborados, como segurar os polegares de forma cruzada.

Ah, e falando em tempos modernos, não podemos esquecer da pandemia! De repente, aquele toque de mãos que por tanto tempo simbolizou confiança virou algo a ser evitado. O cotovelo entrou em cena, mas convenhamos: não tem o mesmo charme.

Muito além de um simples gesto

O aperto de mãos percorreu um longo caminho desde os seus dias de “verificação de armas”. Atualmente, ele simboliza confiança, respeito e um acordo implícito de que ambas as partes não escondem nada nem armas, nem segundas intenções. Então, da próxima vez que você apertar a mão de alguém, lembre-se de que está participando de uma tradição que remonta a milhares de anos!

E aí, quem diria que um simples gesto de boas-vindas carregaria tanta história, não é? Só falta mesmo desvendarmos o mistério do porquê alguns apertos de mãos duram tanto tempo que viram uma batalha de quem solta primeiro… Quem sabe no próximo artigo?

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